As aguas escorriam entre os telhados....

Com o ceu ainda cinzas com luzes que o cruzavam...

Clareando aquela tarde gelada de inverno...

A mente delirando e viajando naquele clima...

E sempre aceitando que tudo aquilo é normal...

Divido no meio da Ilusão...

E as borboletas com a asas quebradas...

Caiam do céu...

E você se perguntando o por que daquele vazio...

Dentro do seu peito...

E voce se sente estando vazio e zangado e espaçado...

Por esse sentimento...

E você parado pensando em matar o passado e voltar à vida...

E fica ali apenas olhando a chuva cair la fora...

Com o seu copo de café...

Eu sonhei que você havia me deixado...

Partiu com a sua realidade...

E me deixou...

Com todos nossos sonhos, com todo nosso Amor...

Partiu sem olhar pra trás...

Sem guardar rancor...

E mesmo que você precisasse de mim...

Ficou claro que eu não poderia...

Fazer mais nada...

Por nos Dois...

E você começou a desamarrar as correntes...

E os cadeados caim no chão...

E seu sorriso era tão lindo...

E encantador...

Você tinha conseguido o que mais desajava...

Sua Liberdade...

Sem mais briga...

Sem mais Dor...

Quando se ama a distancia...
e como amar o sol...
e conseguir dele apenas o seu calor...
para te confortar e te manter aquecido...
e como amar a lua e ter dela...
apenas o frio e a solidão de passar as noites sozinho...
é encostar a cabeça no travesseiro...
e entrelaçar o seu braços em si mesmo...
para se sentir um pouco de carinho...
é deixar as lagrimas correrem sobre seu rosto...
para que o coração não chore sozinho...
pra que a cada amanhecer não seja mais um ponto final...
em um sentimento ...
onde não cabe mais nem uma virgula...

~  os pensamentos orbitam minha mente...
sempre sonhando com algo que o coração...
ainda ensiste em manter aceso...
como as larvas de um vulcão...
e transcorre pela veia...
aceso e sem direção...
e a alma padece com as lagrimas que por dentro querem sair...
e escorrer sobre o rosto...
que tem um sorriso maroto,dizendo que esta tudo bem...
tudo parece tão estranho e o relogio trava...
diante da agonia e da espera pra que algo aconteça...
por que o coração ainda bate com esperança...
de que a cada anoitecer e amanhecer...
sempre tenha um som uma batida...
que toque na mesma melodia que ele..."